O Jovem no espírito é mais que vencedor
Hoje, um grupo de vencedores está sendo preparado. São pessoas sob um treinamento intenso e, por vezes, duro. Talvez em sua escola haja vários deles, também em sua família e, com certeza, você é um deles. Jovem cristão, você é um representante da família e do povo de Deus. Ele conta com você para participar de uma prova que não apenas resultará em prêmio e coroação para aquele que vencer, mas também afetará para sempre a história do universo. A Bíblia nos fala da batalha do Armagedom, na qual, seguindo nosso Capitão, Jesus, o Verbo de Deus, conquistaremos a terra de volta para Deus (Apocalipse 19:11-21; João 1:1, 14). Aqueles que participarem desse evento serão vencedores e reinarão com Cristo no reino milenar (Apocalipse 20:4-6). Todos fomos convocados para participar dessa equipe vencedora. No entanto, é necessário atingir um nível mínimo em pelo menos três índices: misericórdia, graça e justiça.
Misericórdia
O Senhor nos elegeu antes da fundação do mundo (Efésios 1:4). Nossa eleição não depende de obras ou de qualquer característica de nossa personalidade e caráter. Não há nada que possamos fazer para anular essa eleição. Por outro lado, não há nada, nenhum ato, pensamento ou sentimento que possamos apresentar como motivo para termos sido escolhidos por Deus. Ele simplesmente nos amou. Fomos eleitos segundo a presciência de Deus. Ele sempre soube quem somos e o que fazemos e, ainda assim, antes da criação, nos amou e elegeu (1 Pedro 1:1-2). Isso é misericórdia.
Todos nós, filhos de Deus, somos alvo de tal misericórdia. O Senhor espera que cada eleito valorize sua eleição e viva de acordo com esse chamamento. Jovem, você não é mais comum. Você foi eleito e chamado. Por isso, Pedro disse, “Segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: sede santos porque Eu sou Santo” (1 Pedro 1:15-16).
Não nos tornamos santos, isto é, separados para Deus, de uma hora para outra. Não desanime. O Senhor quer fazer um contrato conosco: desde que queiramos, e permitamos, “Ele mesmo nos há de aperfeiçoar, firmar, fundamentar e fortificar” (1 Pedro 5:10). Se fecharmos o contrato, o Senhor proverá situações para sermos treinados, depurados, assim como o ouro é depurado pelo fogo (1 Pedro 1:6-7). Ele também nos dará a alimentação adequada, o genuíno leite da Palavra (1 Pedro 2:2). Além disso, seremos introduzidos no mais avançado e completo centro de treinamento: a vida normal da igreja (1 Pedro 2:4-9). Jovem, não despreze a misericórdia de Deus, feche logo o contrato! Para fechar o contrato e começar a desfrutar tudo o que o Senhor preparou, basta orar: “Senhor, muito obrigado por Tua misericórdia. Quero sempre ser grato pelo que fizeste para me socorrer. Mesmo não merecendo, mesmo sendo um pecador, Tu vieste aqui e morreste por mim. Que amor! Senhor, quero consagrar toda minha vida a Ti e sempre Te amar e servir”.
Graça
Uma vez que tenhamos vencido a primeira etapa – receber a misericórdia de Deus –, há mais uma prova: a salvação. Não é suficiente fechar o contrato com o treinador, precisamos começar a treinar. Nosso alvo, o fim de nossa fé, é a salvação de nossa alma. Mais uma vez, vencer não depende de quão capazes ou obstinados sejamos. Não basta querer. Aliás, um homem pode ganhar todo o mundo e ainda assim perder sua alma (Mateus 16:26). O Senhor disse que não há nada que possamos dar em troca de nossa vida. Não há nenhuma obra, nenhuma conquista, nada que, partindo de nós, resulte em salvação. Somos salvos tão-somente pela graça, mediante a fé. E isto não vem de nós. É dom de Deus (Efésios 2:8).
Em suas epístolas, Pedro fala da graça pelo menos dez vezes. Em todas elas, graça está relacionada a nosso relacionamento com Deus. Algumas vezes, Pedro fala da graça relacionada ao pleno conhecimento de Cristo (2 Pedro 1:2; 3:18). Obter graça depende de conhecer Cristo. Isto é, quanto mais tempo despendemos em oração, quanto mais lemos e praticamos a Palavra, mais graça desfrutamos. É como se a graça, que não depende de nós, fosse a comida na geladeira. Para desfrutar o rico suprimento dado por Deus, basta ir ao lugar certo, tomar e comer. Receber graça não depende de nós, mas desfrutá-la é nossa responsabilidade. Jovem, não se desvie do caminho da graça. Voltar-nos ao Senhor constantemente é a maneira de desfrutarmos Sua graça. Pois Ele concede Sua graça aos humildes (1 Pedro 5:5).
Justiça
Por fim, precisamos ser diligentes para confirmar nossa vocação e eleição, para não tropeçar em tempo algum. Dessa maneira, nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pedro 1:10-11). Mas o que é o reino? Hoje, o reino é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). O mundo não pode ver o reino dos céus, pois este se manifestará quando Cristo vier, na revelação de Sua glória (1 Pedro 4:13). Mas nós podemos ver e viver a realidade do reino, a igreja (Mateus 16:18-19). Isso quer dizer que a vida do reino dos céus é a vida normal da igreja, e essa vida é uma vida de justiça, paz e alegria. Justiça é fazer a vontade de Deus. Fazer a vontade de Deus é fazer o que Ele quer fazer. O Senhor Jesus disse que Sua comida consistia em fazer a vontade do Pai e completar Sua obra (João 4:34). Deus tem uma obra; justiça é completá-la.
Para fazer a obra de Deus, precisamos fazer as coisas de acordo com a maneira Dele. Precisamos ter a paciência de Deus, a perseverança de Deus, o amor de Deus. Mas, como nós, homens pecadores, podemos ter os atributos de Deus? Pedro percebeu o caminho: fomos regenerados, recebemos a vida de Deus; agora, essa vida deve crescer em nós, a fim de que se manifeste Sua natureza. E a maior expressão da natureza divina é o amor (1 Pedro 1:3; 2 Pe 1:3-9). Assim, para confirmar nossa vocação e garantir nossa entrada no reino de justiça, precisamos permitir que a vida e a natureza de Deus cresçam e se expressem em nós. Isso significa que não apenas desfrutamos a graça, mas também somos transformados. Não apenas participamos das reuniões, das conferências, mas somos transformados em cada evento, em cada situação. Dessa maneira, nosso viver será cheio de frutos de justiça, dos frutos do Espírito, que são a expressão da natureza divina em nós (2 Coríntios 9:10; Gálatas 5:22; 2 Pedro 1:8). É assim que nos tornamos vencedores, filhos maduros, que cooperam com Deus: desfrutando misericórdia, graça e justiça.
Hoje, um grupo de vencedores está sendo preparado. São pessoas sob um treinamento intenso e, por vezes, duro. Talvez em sua escola haja vários deles, também em sua família e, com certeza, você é um deles. Jovem cristão, você é um representante da família e do povo de Deus. Ele conta com você para participar de uma prova que não apenas resultará em prêmio e coroação para aquele que vencer, mas também afetará para sempre a história do universo. A Bíblia nos fala da batalha do Armagedom, na qual, seguindo nosso Capitão, Jesus, o Verbo de Deus, conquistaremos a terra de volta para Deus (Apocalipse 19:11-21; João 1:1, 14). Aqueles que participarem desse evento serão vencedores e reinarão com Cristo no reino milenar (Apocalipse 20:4-6). Todos fomos convocados para participar dessa equipe vencedora. No entanto, é necessário atingir um nível mínimo em pelo menos três índices: misericórdia, graça e justiça.
Misericórdia
O Senhor nos elegeu antes da fundação do mundo (Efésios 1:4). Nossa eleição não depende de obras ou de qualquer característica de nossa personalidade e caráter. Não há nada que possamos fazer para anular essa eleição. Por outro lado, não há nada, nenhum ato, pensamento ou sentimento que possamos apresentar como motivo para termos sido escolhidos por Deus. Ele simplesmente nos amou. Fomos eleitos segundo a presciência de Deus. Ele sempre soube quem somos e o que fazemos e, ainda assim, antes da criação, nos amou e elegeu (1 Pedro 1:1-2). Isso é misericórdia.
Todos nós, filhos de Deus, somos alvo de tal misericórdia. O Senhor espera que cada eleito valorize sua eleição e viva de acordo com esse chamamento. Jovem, você não é mais comum. Você foi eleito e chamado. Por isso, Pedro disse, “Segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: sede santos porque Eu sou Santo” (1 Pedro 1:15-16).
Não nos tornamos santos, isto é, separados para Deus, de uma hora para outra. Não desanime. O Senhor quer fazer um contrato conosco: desde que queiramos, e permitamos, “Ele mesmo nos há de aperfeiçoar, firmar, fundamentar e fortificar” (1 Pedro 5:10). Se fecharmos o contrato, o Senhor proverá situações para sermos treinados, depurados, assim como o ouro é depurado pelo fogo (1 Pedro 1:6-7). Ele também nos dará a alimentação adequada, o genuíno leite da Palavra (1 Pedro 2:2). Além disso, seremos introduzidos no mais avançado e completo centro de treinamento: a vida normal da igreja (1 Pedro 2:4-9). Jovem, não despreze a misericórdia de Deus, feche logo o contrato! Para fechar o contrato e começar a desfrutar tudo o que o Senhor preparou, basta orar: “Senhor, muito obrigado por Tua misericórdia. Quero sempre ser grato pelo que fizeste para me socorrer. Mesmo não merecendo, mesmo sendo um pecador, Tu vieste aqui e morreste por mim. Que amor! Senhor, quero consagrar toda minha vida a Ti e sempre Te amar e servir”.
Graça
Uma vez que tenhamos vencido a primeira etapa – receber a misericórdia de Deus –, há mais uma prova: a salvação. Não é suficiente fechar o contrato com o treinador, precisamos começar a treinar. Nosso alvo, o fim de nossa fé, é a salvação de nossa alma. Mais uma vez, vencer não depende de quão capazes ou obstinados sejamos. Não basta querer. Aliás, um homem pode ganhar todo o mundo e ainda assim perder sua alma (Mateus 16:26). O Senhor disse que não há nada que possamos dar em troca de nossa vida. Não há nenhuma obra, nenhuma conquista, nada que, partindo de nós, resulte em salvação. Somos salvos tão-somente pela graça, mediante a fé. E isto não vem de nós. É dom de Deus (Efésios 2:8).
Em suas epístolas, Pedro fala da graça pelo menos dez vezes. Em todas elas, graça está relacionada a nosso relacionamento com Deus. Algumas vezes, Pedro fala da graça relacionada ao pleno conhecimento de Cristo (2 Pedro 1:2; 3:18). Obter graça depende de conhecer Cristo. Isto é, quanto mais tempo despendemos em oração, quanto mais lemos e praticamos a Palavra, mais graça desfrutamos. É como se a graça, que não depende de nós, fosse a comida na geladeira. Para desfrutar o rico suprimento dado por Deus, basta ir ao lugar certo, tomar e comer. Receber graça não depende de nós, mas desfrutá-la é nossa responsabilidade. Jovem, não se desvie do caminho da graça. Voltar-nos ao Senhor constantemente é a maneira de desfrutarmos Sua graça. Pois Ele concede Sua graça aos humildes (1 Pedro 5:5).
Justiça
Por fim, precisamos ser diligentes para confirmar nossa vocação e eleição, para não tropeçar em tempo algum. Dessa maneira, nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pedro 1:10-11). Mas o que é o reino? Hoje, o reino é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). O mundo não pode ver o reino dos céus, pois este se manifestará quando Cristo vier, na revelação de Sua glória (1 Pedro 4:13). Mas nós podemos ver e viver a realidade do reino, a igreja (Mateus 16:18-19). Isso quer dizer que a vida do reino dos céus é a vida normal da igreja, e essa vida é uma vida de justiça, paz e alegria. Justiça é fazer a vontade de Deus. Fazer a vontade de Deus é fazer o que Ele quer fazer. O Senhor Jesus disse que Sua comida consistia em fazer a vontade do Pai e completar Sua obra (João 4:34). Deus tem uma obra; justiça é completá-la.
Para fazer a obra de Deus, precisamos fazer as coisas de acordo com a maneira Dele. Precisamos ter a paciência de Deus, a perseverança de Deus, o amor de Deus. Mas, como nós, homens pecadores, podemos ter os atributos de Deus? Pedro percebeu o caminho: fomos regenerados, recebemos a vida de Deus; agora, essa vida deve crescer em nós, a fim de que se manifeste Sua natureza. E a maior expressão da natureza divina é o amor (1 Pedro 1:3; 2 Pe 1:3-9). Assim, para confirmar nossa vocação e garantir nossa entrada no reino de justiça, precisamos permitir que a vida e a natureza de Deus cresçam e se expressem em nós. Isso significa que não apenas desfrutamos a graça, mas também somos transformados. Não apenas participamos das reuniões, das conferências, mas somos transformados em cada evento, em cada situação. Dessa maneira, nosso viver será cheio de frutos de justiça, dos frutos do Espírito, que são a expressão da natureza divina em nós (2 Coríntios 9:10; Gálatas 5:22; 2 Pedro 1:8). É assim que nos tornamos vencedores, filhos maduros, que cooperam com Deus: desfrutando misericórdia, graça e justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário