O Ministério Neotestamentário e o Arrependimento:
Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos, aplanados; e toda carne verá a salvação de Deus (Lc 3:4-6a)
Mt 3:1-3; Jo 1:6-9, 19-23
Mt 3:1-3; Jo 1:6-9, 19-23
Extraído do Livro: Alimento Diário - O Ministério que Seguimos e Praticamos.
Embora o Senhor seja o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e seus sete selos em Apocalipse 5, Ele é também um homem, que nasceu de Maria e, segundo a carne, é descendente de Davi(Mt 1:1; Rm 1:3). O Senhor precisou nascer de Maria a fim de se tornar um homem, ter a experiência do viver humano e ser tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado, a fim de se tornar o sumo sacerdote que pode compadecer-se de nossas fraquezas (Hb 4:15).
Jesus nasceu em Belém, numa estrebaria, e foi posto numa manjedoura (Lc 2:6-7). Mais tarde, quando o rei Herodes O queria matar, José foi advertido por Deus em sonho a fugir para o Egito, onde ficou até a morte de Herodes (Mt 2:13-15). Ao regressar do Egito, eles foram morar em Nazaré, uma cidade desprezada na Galileia (vs. 22-23). O Senhor passou por vários tipos de sofrimento em Seu viver humano. Ele conhece a natureza humana e sabe o que é ser um homem. Desse modo, hoje pode compadecer-se e ter misericórdia de nós. Ele sabe que muitas vezes pecamos, não porque queiramos, mas porque nossa natureza é caída. Ele é longânimo e espera por nosso arrependimento. Ao nos arrependermos, ganhamos um pouco mais da vida divina.
Antes de o Senhor iniciar Seu ministério terreno, houve uma obra de preparação. Precisamos lembrar-nos, como vimos na leitura de ontem, que o ministério está ligado à unção, à comissão. No Antigo Testamento, a unção era o derramamento do unguento sobre a pessoa que seria comissionada. No Novo Testamento, a unção é o derramamento do Espírito sobre alguém a quem é dado um ministério, uma incumbência. Vemos a unção do Senhor Jesus para iniciar Seu ministério no fato de o Espírito, em forma de pomba, descer sobre Ele após ter sido batizado por João Batista. Este foi o precursor que preparou o caminho do Senhor. Ele apareceu no deserto pregando o arrependimento e batizava as pessoas na água (Mt 3:1-2, 5-6). Esse batismo para arrependimento visava tratar com a vida da alma, terminando com o passado. Era uma preparação para Aquele que viria batizar com Espírito Santo e com fogo.
Ser o precursor do Senhor Jesus foi a parte que coube a João Batista no ministério neotestamentário. Essa era sua comissão e ministério. Como filho de sacerdote, João poderia continuar a obra do sacerdócio do Antigo Testamento, o ministério sacerdotal. Ele, porém, não fez isso; antes, foi escolhido por Deus para preparar o caminho do Senhor, caminho esse que introduziria o ministério do Novo Testamento.
Em seu ministério precursor, João Batista pregava o arrependimento para a vinda do reino dos céus (Mt 3:1-2). Naquela época os judeus aguardavam a vinda de um reino terreno, que os libertasse da tirania do governo romano. João, porém, não se referia ao reino terreno, e sim ao reino dos céus. Podemos aplicar isso a nós e aos irmãos a quem contatamos e de quem cuidamos, falando-lhes: “Deus deseja entregar o mundo que há de vir para ser governado por vocês. Vocês estão preparados? Vocês podem governar o mundo vindouro? Se hoje vivemos dominados por nossa vida natural, não poderemos governar no futuro”. Por isso, hoje, assim como João Batista, devemos fazer a obra de preparação para vinda da manifestação do reino e pregar: “O reino dos céus está perto, arrependam-se!”.
Jesus nasceu em Belém, numa estrebaria, e foi posto numa manjedoura (Lc 2:6-7). Mais tarde, quando o rei Herodes O queria matar, José foi advertido por Deus em sonho a fugir para o Egito, onde ficou até a morte de Herodes (Mt 2:13-15). Ao regressar do Egito, eles foram morar em Nazaré, uma cidade desprezada na Galileia (vs. 22-23). O Senhor passou por vários tipos de sofrimento em Seu viver humano. Ele conhece a natureza humana e sabe o que é ser um homem. Desse modo, hoje pode compadecer-se e ter misericórdia de nós. Ele sabe que muitas vezes pecamos, não porque queiramos, mas porque nossa natureza é caída. Ele é longânimo e espera por nosso arrependimento. Ao nos arrependermos, ganhamos um pouco mais da vida divina.
Antes de o Senhor iniciar Seu ministério terreno, houve uma obra de preparação. Precisamos lembrar-nos, como vimos na leitura de ontem, que o ministério está ligado à unção, à comissão. No Antigo Testamento, a unção era o derramamento do unguento sobre a pessoa que seria comissionada. No Novo Testamento, a unção é o derramamento do Espírito sobre alguém a quem é dado um ministério, uma incumbência. Vemos a unção do Senhor Jesus para iniciar Seu ministério no fato de o Espírito, em forma de pomba, descer sobre Ele após ter sido batizado por João Batista. Este foi o precursor que preparou o caminho do Senhor. Ele apareceu no deserto pregando o arrependimento e batizava as pessoas na água (Mt 3:1-2, 5-6). Esse batismo para arrependimento visava tratar com a vida da alma, terminando com o passado. Era uma preparação para Aquele que viria batizar com Espírito Santo e com fogo.
Ser o precursor do Senhor Jesus foi a parte que coube a João Batista no ministério neotestamentário. Essa era sua comissão e ministério. Como filho de sacerdote, João poderia continuar a obra do sacerdócio do Antigo Testamento, o ministério sacerdotal. Ele, porém, não fez isso; antes, foi escolhido por Deus para preparar o caminho do Senhor, caminho esse que introduziria o ministério do Novo Testamento.
Em seu ministério precursor, João Batista pregava o arrependimento para a vinda do reino dos céus (Mt 3:1-2). Naquela época os judeus aguardavam a vinda de um reino terreno, que os libertasse da tirania do governo romano. João, porém, não se referia ao reino terreno, e sim ao reino dos céus. Podemos aplicar isso a nós e aos irmãos a quem contatamos e de quem cuidamos, falando-lhes: “Deus deseja entregar o mundo que há de vir para ser governado por vocês. Vocês estão preparados? Vocês podem governar o mundo vindouro? Se hoje vivemos dominados por nossa vida natural, não poderemos governar no futuro”. Por isso, hoje, assim como João Batista, devemos fazer a obra de preparação para vinda da manifestação do reino e pregar: “O reino dos céus está perto, arrependam-se!”.
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