Colportagem
Pedro Valdo - O servo colportor
"Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. (2 Timóteo 2:9)"
Comerciante e banqueiro bem sucedido da rica cidade francesa de Lyon, França, no século XII, Pedro Valdo sentia-se espiritualmente insatisfeito, embora possuísse abundante fortuna e fosse próspero em seus negócios. Consultou vários clérigos e um deles o aconselhou a ler as Escrituras. Ali ele pôde encontrar a luz divina. Tal experiência foi tão aprazível que não a preservou apenas para si e começou a explicar aos amigos as passagens que lhe haviam trazido paz. Notou que eles recebiam o mesmo alívio e segurança espiritual.
A ORIGEM DA COLPORTAGEM
Pedro Valdo tomou a audaz decisão de vender suas propriedades. Deixou uma parte delas com a família, distribuiu outra porção aos pobres e com o restante comprou muitas cópias de passagens bíblicas. Valdo passou a visitar os lares para ler e explicar tais passagens a seus ouvintes. Mais tarde, outros se uniram a ele, os quais, além de explicar essas porções bíblicas, também começaram a vendê-las. Foi dessa forma que a colportagem começou.
Mais tarde, sob a perseguição do papa, esses que passaram a acompanhar Valdo em suas viagens e pregações foram expulsos de Lyon e excomungados (1184). Valdo, então, tornou-se um peregrino pelo resto da vida. Dispersos pelos países vizinhos, “os pobres de Lyon” levaram sua eficaz pregação do evangelho às pessoas, disseminando-a pela Europa. Por causa da dispersão, Valdo foi para a Boêmia, ao passo que seus seguidores – os chamados valdenses – foram espalhados pela Alemanha, França, Espanha e Itália e, a partir do século XIII, centralizaram-se nos vales do Piemonte, onde se têm conservado até nossos dias. De acordo com a história eclesiástica a palavra valdense significa apenas “homens dos vales”, uma vez que os vales de Piemonte forjaram pessoas que permaneceram fiéis às verdades Bíblicas, não cedendo às pressões. Os valdenses gozavam da mais alta reputação, até mesmo entre seus piores inimigos, por sua modéstia, generosidade, honestidade, diligência e temperança.
TRABALHAVAM, MAS NÃO PERDIAM O FOCO DA COLPORTAGEM
Assim, nesses países, os colportores valdenses trabalhavam como mercadores ambulantes oferecendo sedas e jóias difíceis de obter nas localidades aonde iam. Essa foi uma boa estratégia, pois, onde eram rejeitados como missionários, eram aceitos como vendedores. Entretanto, mesmo portando ricas mercadorias, os valdenses não perdiam o foco principal, que era levar a Palavra de Deus às pessoas. A palavra colportor vem do francês e significa “levar no pescoço”. Esse nome parece que se originou do costume que tinham os colportores valdenses de levar os escritos sagrados na face interna da roupa ou numa bolsa que prendia no pescoço.
A BÍBLIA, A JOIA MAIS PRECIOSA
Os colportores valdenses eram ótimos apresentadores das Escrituras, pois sabiam mais do que todo mundo o valor da Palavra de Deus, além de conhecerem de cor longos trechos da Bíblia (diz-se que entre eles haviam muitos homens e mulheres que sabiam de cor todo o Novo Testamento). Enquanto viajavam de cidade em cidade para vender joias, sedas, véus e outros adornos, depois de fazer a apresentação da mercadoria, eram muitas vezes questionados se tinham mais alguma coisa para apresentar; ao que respondiam: “Certamente aqui levamos joias mais preciosas do que estas. Temos uma joia preciosa cuja luz permite ver a Deus; é tão radiante que pode acender o amor de Deus no coração de quem a possui”. Ao que, abrindo o casaco, sacavam dali alguma porção da Bíblia e a liam, explicavam e vendiam às pessoas que se mostravam sedentas da água divina.
A COLPORTAGEM É UMA OBRA DIVINA
Pedro Valdo morreu em 1217, deixando-nos um exemplo de fidelidade a Deus, de fé em Sua palavra e de fervor pelo evangelho. Graças a Deus que seu viver abnegado e seu espírito de colportor, além de terem influenciado os valdenses, têm também influenciado centenas de outros colportores na obra divina de levar a Palavra de Deus às pessoas sedentas por todo mundo.
Pedro Valdo - O servo colportor
"Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. (2 Timóteo 2:9)"
Comerciante e banqueiro bem sucedido da rica cidade francesa de Lyon, França, no século XII, Pedro Valdo sentia-se espiritualmente insatisfeito, embora possuísse abundante fortuna e fosse próspero em seus negócios. Consultou vários clérigos e um deles o aconselhou a ler as Escrituras. Ali ele pôde encontrar a luz divina. Tal experiência foi tão aprazível que não a preservou apenas para si e começou a explicar aos amigos as passagens que lhe haviam trazido paz. Notou que eles recebiam o mesmo alívio e segurança espiritual.
A ORIGEM DA COLPORTAGEM
Pedro Valdo tomou a audaz decisão de vender suas propriedades. Deixou uma parte delas com a família, distribuiu outra porção aos pobres e com o restante comprou muitas cópias de passagens bíblicas. Valdo passou a visitar os lares para ler e explicar tais passagens a seus ouvintes. Mais tarde, outros se uniram a ele, os quais, além de explicar essas porções bíblicas, também começaram a vendê-las. Foi dessa forma que a colportagem começou.
Mais tarde, sob a perseguição do papa, esses que passaram a acompanhar Valdo em suas viagens e pregações foram expulsos de Lyon e excomungados (1184). Valdo, então, tornou-se um peregrino pelo resto da vida. Dispersos pelos países vizinhos, “os pobres de Lyon” levaram sua eficaz pregação do evangelho às pessoas, disseminando-a pela Europa. Por causa da dispersão, Valdo foi para a Boêmia, ao passo que seus seguidores – os chamados valdenses – foram espalhados pela Alemanha, França, Espanha e Itália e, a partir do século XIII, centralizaram-se nos vales do Piemonte, onde se têm conservado até nossos dias. De acordo com a história eclesiástica a palavra valdense significa apenas “homens dos vales”, uma vez que os vales de Piemonte forjaram pessoas que permaneceram fiéis às verdades Bíblicas, não cedendo às pressões. Os valdenses gozavam da mais alta reputação, até mesmo entre seus piores inimigos, por sua modéstia, generosidade, honestidade, diligência e temperança.
TRABALHAVAM, MAS NÃO PERDIAM O FOCO DA COLPORTAGEM
Assim, nesses países, os colportores valdenses trabalhavam como mercadores ambulantes oferecendo sedas e jóias difíceis de obter nas localidades aonde iam. Essa foi uma boa estratégia, pois, onde eram rejeitados como missionários, eram aceitos como vendedores. Entretanto, mesmo portando ricas mercadorias, os valdenses não perdiam o foco principal, que era levar a Palavra de Deus às pessoas. A palavra colportor vem do francês e significa “levar no pescoço”. Esse nome parece que se originou do costume que tinham os colportores valdenses de levar os escritos sagrados na face interna da roupa ou numa bolsa que prendia no pescoço.
A BÍBLIA, A JOIA MAIS PRECIOSA
Os colportores valdenses eram ótimos apresentadores das Escrituras, pois sabiam mais do que todo mundo o valor da Palavra de Deus, além de conhecerem de cor longos trechos da Bíblia (diz-se que entre eles haviam muitos homens e mulheres que sabiam de cor todo o Novo Testamento). Enquanto viajavam de cidade em cidade para vender joias, sedas, véus e outros adornos, depois de fazer a apresentação da mercadoria, eram muitas vezes questionados se tinham mais alguma coisa para apresentar; ao que respondiam: “Certamente aqui levamos joias mais preciosas do que estas. Temos uma joia preciosa cuja luz permite ver a Deus; é tão radiante que pode acender o amor de Deus no coração de quem a possui”. Ao que, abrindo o casaco, sacavam dali alguma porção da Bíblia e a liam, explicavam e vendiam às pessoas que se mostravam sedentas da água divina.
A COLPORTAGEM É UMA OBRA DIVINA
Pedro Valdo morreu em 1217, deixando-nos um exemplo de fidelidade a Deus, de fé em Sua palavra e de fervor pelo evangelho. Graças a Deus que seu viver abnegado e seu espírito de colportor, além de terem influenciado os valdenses, têm também influenciado centenas de outros colportores na obra divina de levar a Palavra de Deus às pessoas sedentas por todo mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário