terça-feira, 6 de novembro de 2012

OH SENHOR JESUS - Por que Invocar esse nome?


Invocar o Nome do Senhor

Há muitas práticas de uma vida cristã normal. A primeira prática importante é invocar o nome do Senhor (At 2:21,32,36). O Senhor passou por um processo para se tomar o Espirito que dá vida. Agora Ele é semelhante ao ar que respiramos (1Co 15:45). Invocá-lo é a maneira mais fácil de respirá-Lo como Espírito, ou seja, de receber em nosso interior todas as Suas riquezas divinas (Jo 20:22).

A Prática Normal na Bíblia

Invocar o nome do Senhor não é prática nova. Começou com Enos a terceira geração da humanidade (Gn 4:26). Enos significa “fraco, frágil, mortal". Quando percebe que é frágil e fraco, o homem invoca o Senhor para tomar a Deus como sua força. Invocar continuou através do Velho Testamento (Gn 12:8; 13:4, 21:33). Pessoas como Abraão, Moisés, Davi e outros sempre invocaram o nome do Senhor para desfrutar a salvação de Deus (Sl 17:6). Finalmente Joel profetizou que muitos outros invocariam o Senhor para receber o derramamento do Espirito (Jl 2:28-32).

No princípio da era neotestamentária, no dia de Pentecostes, Pedro pediu a todas as pessoas arrependidas que invocassem o Senhor para receber a salvação de Deus (At 2:21). Depois, o invocar foi praticado em toda parte pelos crentes, tornando-se sinal de ser cristão (1Co 1:2).

No começo, Paulo perseguia os que invocavam o Senhor (At 9:14-21), inclusive Estevão (At 7:58-60). No seu batismo, foi levado a invocar. Isso tornou-se o seu arrependimento por ter perseguido os crentes que invocavam. Paulo deve ter continuado a prática de invocar, pois disse que ninguém pode invocar o Senhor exceto no Espírito Santo. Também disse aos crentes em Roma que o Senhor é rico para com todos os que O invocam e que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10:12,13). No fim da vida, ele ordenou ao seu jovem cooperador, Timóteo, que fugisse das paixões da mocidade e seguisse a justiça, a fé, o amor e a paz com os que de coração puro invocam o Senhor. É evidente que invocar era muito importante para os cristãos naquela época. Paulo começou sua vida cristã invocando, continuou a ensinar isso e terminou com uma ordem firme de invocar (Hb 13:15).

A Prática Constante

Invocar é a maneira alegre de beber da fonte da salvação de Deus. (Sl 116:1-2). Temos de invocá-Lo a cada momento. Na Bíblia invocar quer dizer "chamar". Freqüentemente precisamos invocar em voz alta para romper a barreira e entrar no espírito. Por vezes, temos de invocar baixo por causa dos outros. Precisamos invocá-Lo o tempo todo (Is 12:1-6). Temos de praticá-lo até que se torne um hábito, assim como respirar.
UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 3

Jesus tinha dito a Seus discípulos que entraria neles. Portanto, logo depois a Sua ressurreição, Ele apareceu diante deles em um quarto cujas portas estavam fechadas.
Nunca poderia ter feito isso se não fosse o Espírito. Então Ele “soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:22). Nesse momento, Jesus, que havia estado entre eles, porém, fora deles, veio para dentro deles. Cristo nunca poderia ter entrado em Seus discípulos se não fosse o Espírito. “Ora o Senhor é o Espírito” (2 Co 3:17), e todos os que foram reconciliados com Deus têm este Espírito que dá vida habitando dentro deles, para ser seu suprimento abundante e tudo o que eles precisam. Uma vez que Jesus se tornou o Espírito e entrou em todo cristão, Ele está agora disponível a eles, é-lhes tão fácil contatá-Lo, experimentá-Lo, e até mesmo desfrutá-Lo. “Muito mais seremos salvos pela Sua vida.”
Tudo isso é verdadeiramente maravilhoso. A maravilha das maravilhas é que Cristo se tornou um homem, completou a obra de redenção por nós, tornou-se o Espírito e agora entrou em nós para ser nossa vida e tudo para nós. Mas a questão que agora precisamos levantar é esta: Como nós podemos tocar e experimentar Cristo de uma maneira prática como nossa própria vida a cada momento? O Senhor nos deu uma maneira simples. Tudo o que precisamos fazer é invocá-Lo, e então tocaremos Aquele que é o suprimento que dá vida. Em Romanos 10:12b-13, a Bíblia diz: “Uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocar. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo.” No passado talvez tivéssemos o conceito de que esses versículos eram aplicáveis somente na experiência inicial da salvação, mas todos sabemos que cada cristão precisa de salvação diária do pecado, do ego, das fraquezas humanas, etc. Do lado positivo, ele também precisa do suprimento abundante do Senhor para nutri-lo e fortalecê-lo, a fim de que possa amadurecer para dentro de Cristo em todas as coisas. O caminho para a realização disso é simplesmente invocar o Senhor. Ele é rico para com todos os que O invocam. Vemos que, em 2 Timóteo 2:22, Paulo incita Timóteo a viver a vida cristã com aqueles que invocam o Senhor de coração puro.

Fonte:
.Uma Maneira Simples para Tocar o Senhor – Witness Lee

sábado, 3 de novembro de 2012

A Unidade da Palavra

Despertados do sono:
"Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram apalavra de Deus e a todos os de sua casa" (Atos 16:30-32).

A unidade da salvação de Deus não são indivíduos e, sim, a família. Por meio de tantas passagens espalhadas por todo o Antigo e Novo Testamento, podemos perceber quão amplo é o coração de
Deus e quão claro é o alvo Dele quanto à salvação que Ele quer operar. No diálogo entre o carcereiro e os apóstolos Paulo e Silas, encontramos preciosas verdades que os pais precisam levar em consideração.







Podemos inferir pelo texto que, durante anos, o carcereiro apenas trabalhava e cuidava da necessidade física da esposa e dos filhos. A vida humana para ele não passava de uma luta pela sobrevivência. Parece que essa é a forma como muitos pais estão vivendo. Que refeições faremos amanhã, o que nossos filhos serão no futuro, em que faculdade estudarão e, outros: por que a vida é injusta conosco? - essas são perguntas que possivelmente dominam o seio de muitos lares. Mas àquela noite, os chocantes episódios que aconteceram no interior do cárcere despertaram aquele homem do sono - não do sono físico, mas do mais profundo sono em que alguém pode estar, o sono espiritual. O carcereiro foi despertado para as coisas mais elevadas da vida humana, para os assuntos que estão bem acima da sobrevivência. Naquela noite o carcereiro foi iluminado e viu coisas que nunca tinha testemunhado antes: que alguém preso pode estar livre e alguém livre pode estar preso. Percebendo de súbito que ele é quem estava preso, disse: "Senhores, que devo fazer para que seja salvo?" Naquela ocasião não somente os alicerces da prisão foram abalados pelo terremoto, mas sobretudo o coração do carcereiro. A resposta dos enviados de Deus a ele foi: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." Então, eles pregaram a Palavra de Deus e ele foi salvo. Se a salvação fosse experimentada somente por ele, poderíamos dizer que a unidade da salvação envolve somente uma pessoa. Mas a história não termina aqui; o texto sagrado sugere que o interesse de Deus abrange muito mais pessoas, abrange toda a família.

Todos os pais precisam crer na promessa de que a salvação que Deus tem para eles envolve também os filhos. E importante vermos que a salvação foi estendida a toda a família no momento em que o carcereiro se rendeu primeiro. Se os pais se renderem primeiro ao Senhor, então a salvação se estenderá aos demais. O que é necessário acontecer para a salvação ser operada? Ter a estrutura do coração abalada, ser iluminado pelo Senhor, reconhecendo sua condição caída, experimentar em primeiro lugar a salvação de Deus e permitir que a Palavra de Deus seja levada à sua casa. Muitos pais querem que seus filhos se decidam pelo Senhor mas têm muito pouca experiência de salvação, pouco impacto, pouca consagração.




Naquela manhã, ao se dirigir para casa, para estar junto da esposa e filhos, não era o carcereiro apenas que ia, mas um esposo-pai que conheceu o poder de Deus e que desejava que todos os seus experimentassem o mesmo que ele. Os apóstolos pregaram a Palavra e eles creram também. Por esse texto, podemos concluir que o carcereiro não só guardava as portas para os presos não saírem, mas sem saber guardava a porta da casa dele para a salvação não entrar.

A grande lição que podemos extrair desse episódio é que os pais são os maiores responsáveis por permitir o acesso da salvação em seus lares. Se abrirmos a porta de nosso coração ao Senhor, Ele entrará pelas portas de nosso lar para levar a salvação a todos que estão ali. O resultado será uma alegria indizível e um permanente banquete sendo servido a cada dia (16:34).
Despertados do sono:

"Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram apalavra de Deus e a todos os de sua casa" (Atos 16:30-32). 

A unidade da salvação de Deus não são indivíduos e, sim, a família. Por meio de tantas passagens espalhadas por todo o Antigo e Novo Testamento, podemos perceber quão amplo é o coração de
 Deus e quão claro é o alvo Dele quanto à salvação que Ele quer operar. No diálogo entre o carcereiro e os apóstolos Paulo e Silas, encontramos preciosas verdades que os pais precisam levar em consideração.

Podemos inferir pelo texto que, durante anos, o carcereiro apenas trabalhava e cuidava da necessidade física da esposa e dos filhos. A vida humana para ele não passava de uma luta pela sobrevivência. Parece que essa é a forma como muitos pais estão vivendo. Que refeições faremos amanhã, o que nossos filhos serão no futuro, em que faculdade estudarão e, outros: por que a vida é injusta conosco? - essas são perguntas que possivelmente dominam o seio de muitos lares. Mas àquela noite, os chocantes episódios que aconteceram no interior do cárcere despertaram aquele homem do sono - não do sono físico, mas do mais profundo sono em que alguém pode estar, o sono espiritual. O carcereiro foi despertado para as coisas mais elevadas da vida humana, para os assuntos que estão bem acima da sobrevivência. Naquela noite o carcereiro foi iluminado e viu coisas que nunca tinha testemunhado antes: que alguém preso pode estar livre e alguém livre pode estar preso. Percebendo de súbito que ele é quem estava preso, disse: "Senhores, que devo fazer para que seja salvo?" Naquela ocasião não somente os alicerces da prisão foram abalados pelo terremoto, mas sobretudo o coração do carcereiro. A resposta dos enviados de Deus a ele foi: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." Então, eles pregaram a Palavra de Deus e ele foi salvo. Se a salvação fosse experimentada somente por ele, poderíamos dizer que a unidade da salvação envolve somente uma pessoa. Mas a história não termina aqui; o texto sagrado sugere que o interesse de Deus abrange muito mais pessoas, abrange toda a família.

Todos os pais precisam crer na promessa de que a salvação que Deus tem para eles envolve também os filhos. E importante vermos que a salvação foi estendida a toda a família no momento em que o carcereiro se rendeu primeiro. Se os pais se renderem primeiro ao Senhor, então a salvação se estenderá aos demais. O que é necessário acontecer para a salvação ser operada? Ter a estrutura do coração abalada, ser iluminado pelo Senhor, reconhecendo sua condição caída, experimentar em primeiro lugar a salvação de Deus e permitir que a Palavra de Deus seja levada à sua casa. Muitos pais querem que seus filhos se decidam pelo Senhor mas têm muito pouca experiência de salvação, pouco impacto, pouca consagração.

Naquela manhã, ao se dirigir para casa, para estar junto da esposa e filhos, não era o carcereiro apenas que ia, mas um esposo-pai que conheceu o poder de Deus e que desejava que todos os seus experimentassem o mesmo que ele. Os apóstolos pregaram a Palavra e eles creram também. Por esse texto, podemos concluir que o carcereiro não só guardava as portas para os presos não saírem, mas sem saber guardava a porta da casa dele para a salvação não entrar.

A grande lição que podemos extrair desse episódio é que os pais são os maiores responsáveis por permitir o acesso da salvação em seus lares. Se abrirmos a porta de nosso coração ao Senhor, Ele entrará pelas portas de nosso lar para levar a salvação a todos que estão ali. O resultado será uma alegria indizível e um permanente banquete sendo servido a cada dia (16:34).

domingo, 28 de outubro de 2012

Crer que o Senhor é o Cristo



Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos (Sl 90:17)
Mt 11:2-6; 14:3-12




Quando João Batista ficou encarcerado, mandou seus discípulos perguntarem ao Senhor Jesus: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11:3). O Senhor não respondeu nem sim, nem não. Apenas disse: “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (vs. 4-6).

Outras pessoas reconheciam que o Senhor era o Cristo. Quando o Senhor estava próximo ao poço de Sicar, teve fome, e os discípulos foram comprar comida. Ele ficou sozinho junto ao poço e apareceu uma mulher samaritana. Depois de o Senhor lhe falar acerca da água viva, que se torna uma fonte a jorrar do interior para a vida eterna, e também de adorar a Deus em espírito e em realidade, a mulher disse que sabia que o Messias haveria de vir. O Senhor, então, lhe disse: “Eu o sou, eu que falo contigo” (Jo 4:26). A mulher voltou para a cidade e disse às pessoas: “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” (v. 29). Até a mulher samaritana cria que o Senhor era aquele que haveria de vir, porém João Batista enviou seus discípulos para questionar o Senhor a esse respeito.

O homem sempre aponta o erro dos outros, mas raramente consegue ver os seus próprios. João Batista não era diferente. Ele sabia que o Senhor Jesus era o Messias, mas mandou seus discípulos questioná-Lo. O Senhor Jesus não o salvou da prisão, mas disse aos que O questionavam que reportassem a João todas as obras que Ele fazia.

Talvez alguns indaguem: “Por que o Senhor Jesus não o salvou?”. Talvez porque João, que veio para ser Seu precursor, acabou sendo Seu concorrente. Houve uma mudança da parte de João, por isso o Senhor Jesus não usou de milagre para tirá-lo da prisão, assim como fez com Pedro e com Paulo (At 12:5-9; 16:23-27); apenas relatou as obras que Ele mesmo fazia, dando-lhe uma chance de arrependimento.

O desfecho dessa história é que, em sua festa de aniversário, o rei Herodes se agradou da dança que a filha de sua cunhada Herodias fez e, alegre, prometeu dar-lhe o que ela pedisse. A menina, instigada pela mãe, pediu-lhe a cabeça de João Batista. Assim, João foi decapitado no cárcere (Mt 14:10).

A história sobre João Batista deve ser um alerta para nós. Que aprendamos a não fazer nenhuma obra que concorra com a obra do ministério do Senhor!


Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos (Sl 90:17)
Mt 11:2-6; 14:3-12
Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, BookafeQuando João Batista ficou encarcerado, mandou seus discípulos perguntarem ao Senhor Jesus: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11:3). O Senhor não respondeu nem sim, nem não. Apenas disse: “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (vs. 4-6).
Outras pessoas reconheciam que o Senhor era o Cristo. Quando o Senhor estava próximo ao poço de Sicar, teve fome, e os discípulos foram comprar comida. Ele ficou sozinho junto ao poço e apareceu uma mulher samaritana. Depois de o Senhor lhe falar acerca da água viva, que se torna uma fonte a jorrar do interior para a vida eterna, e também de adorar a Deus em espírito e em realidade, a mulher disse que sabia que o Messias haveria de vir. O Senhor, então, lhe disse: “Eu o sou, eu que falo contigo” (Jo 4:26). A mulher voltou para a cidade e disse às pessoas: “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” (v. 29). Até a mulher samaritana cria que o Senhor era aquele que haveria de vir, porém João Batista enviou seus discípulos para questionar o Senhor a esse respeito.
O homem sempre aponta o erro dos outros, mas raramente consegue ver os seus próprios. João Batista não era diferente. Ele sabia que o Senhor Jesus era o Messias, mas mandou seus discípulos questioná-Lo. O Senhor Jesus não o salvou da prisão, mas disse aos que O questionavam que reportassem a João todas as obras que Ele fazia.
Talvez alguns indaguem: “Por que o Senhor Jesus não o salvou?”. Talvez porque João, que veio para ser Seu precursor, acabou sendo Seu concorrente. Houve uma mudança da parte de João, por isso o Senhor Jesus não usou de milagre para tirá-lo da prisão, assim como fez com Pedro e com Paulo (At 12:5-9; 16:23-27); apenas relatou as obras que Ele mesmo fazia, dando-lhe uma chance de arrependimento.
O desfecho dessa história é que, em sua festa de aniversário, o rei Herodes se agradou da dança que a filha de sua cunhada Herodias fez e, alegre, prometeu dar-lhe o que ela pedisse. A menina, instigada pela mãe, pediu-lhe a cabeça de João Batista. Assim, João foi decapitado no cárcere (Mt 14:10).
A história sobre João Batista deve ser um alerta para nós. Que aprendamos a não fazer nenhuma obra que concorra com a obra do ministério do Senhor!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Negar a Vida da Alma



1 Introdução

Ao longo dos anos da minha vida cristã percebi que a expressão “Negar a Vida da Alma” é utilizada em muitas situações como uma anulação da vontade humana ou aniquilação da personalidade, e até mesmo negação desta última, alegando de forma simplista que a alma/personalidade humana não serve para a edificação da igreja. Devido ter notado a compreensão errônea acerca da referida expressão empregada por vários santos, fui motivado a mergulhar na palavra de Deus sobre o assunto e extrair as riquezas derivadas desta garimpagem na palavra. Vamos entrar agora na comunhão acerca do verdadeiro significado de uma terminologia que não é bíblica, contudo, o fato de não ser escritural não significa que não possua valor espiritual hoje na vida de cristãos do mundo inteiro. Destarte, vamos perceber nesta comunhão a realidade espiritual que podemos extrair do referido termo, pois embora não seja um termo bíblico a realidade espiritual expressa através da referida expressão é escritural.

2 As Três Partes do Homem: A Personalidade




O homem possui três partes importantes, que são o corpo, espírito e alma “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma, e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Ts 5:23). O corpo físico é a parte mais exterior dos seres humanos, onde é possível contatar o mundo físico, ele possui várias necessidades próprias da natureza humana e é com ele que servimos a Deus “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixões de Deus, que apresenteis os vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso serviço racional” (Rm 12:1) – Versão Restauração; e precisamos cuidar muito bem dele porque o corpo humano é santuário do Espírito Santo “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Co 6:19-20) – Versão Restauração; “Assim também os maridos devem amar a sua esposa, como a seu próprio corpo; quem ama a sua esposa, ama a si mesmo. Pois ninguém jamais odiou a própria carne; pelo contrário, nutri-a e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5:28-29) – Versão Restauração. Por isso, neste contexto, devemos amar a nós mesmo, na medida em que devemos amar o nosso corpo, pois é santuário do Espírito Santo!

O espírito humano
foi formado dentro do homem pelo próprio Deus “(...) Fala o Senhor, o que estende o céu, fundou a terra e que formou o espírito do homem dentro nele” (Zc 12:1); e é um elemento usado para contatarmos a Deus e adorarmos a sua pessoa, pois “Deus é Espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:24); “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas orarei também com a mente; cantarei com o espírito, mas cantarei também com a mente” (1Co 14:15) – Versão Restauração. Claramente, observamos nestes versículos que a mente deve ser exercitada! Assim como podemos orar e cantar com o espírito, podemos orar e cantar com a com a mente.

A mente é o componente da alma com o qual pensamos “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb 2:14); este último versículo demonstra claramente que existe diferença entre alma e espírito. Devido ao pecado a mente está vulnerável a corrupção “(...) Porque, tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas” (Tt 1:15); os pensamentos humanos devem conter virtudes retas encontradas também no próprio Deus como verdade, respeito, justiça, pureza, amor, boa fama “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fp 4:8); e o Senhor ainda nos diz para pensarmos “nas coisas lá do alto não nas que são daqui da terra” (Cl 3:2); devido ao pecado a mente está sujeita a corrupção, contudo, o Senhor diz para não nos conformarmos com este século (ou era), mas para transformar-nos pela renovação de nossas mentes, pois, somente através da renovação da mente é que podemos experimentar qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Rm 12: 2), por isso, precisamos que a paz de Deus guarde as nossas mentes (Fp 4:7). É na mente que estão as lembranças ou recordações (2 Pe 3:1-2); e por não entender a chamada língua estranha falada por alguns irmãos a mente pode ficar infrutífera (1 Co 14:14). Todos nós podemos e devemos usar as nossas mentes! Os únicos seres humanos que não usam a mente são os anencéfalos, e isto porque nascem sem cérebro (ou parcialmente sem cérebro), todavia até mesmo as pessoas esquizofrênicas (doentes mentais) usam a mente! Afinal de contas é com a mente que também oramos e cantamos “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas orarei também com a mente; cantarei com o espírito, mas cantarei também com a mente” (1Co 14:15) – Versão Restauração. A grande questão é que nós cristãos devemos andar e viver no Espírito (Gl 5:16,25), e para isto é necessário pôr a nossa mente no Espírito: “Pois a mente posta na carne é morte, mas a mente posta no espírito é vida e paz” (Rm 8:6) – Versão Restauração.

A emoção
é expressa na alma humana através da alegria, tristeza, choro, pavor, frustração, o próprio Senhor Jesus teve várias das expressões emocionais como, por exemplo, na circunstância em que Ele chorou “Jesus chorou” pela condição de incredulidade das pessoas a sua volta por não conceberem no poder que Ele tem de ressuscitar Lázaro (Jo 10:35). E expressou a sua agonia em Lc 22:42-46 quando pediu para o Pai não permitir que ele passasse por este momento que estava lhe levando a tristeza ao ponto de suar sangue (momentos que antecederam a sua morte).

A vontade
(I Ts 5:23) está relacionada com o desejo do ser humano, a necessidade intrínseca de obter, atingir ou alcançar um objetivo, de maneira consciente ou não. Portanto, está relacionado ao processo decisório, ao “livre arbítrio” (Dt 28), em que o indivíduo opta pelas escolhas possíveis de fazer ou não fazer alguma coisa; ou ao ato de julgar, opinar, ou sugerir. A resolução de qualquer assunto geralmente depende da vontade. O homem foi criado por Deus com mente vontade e emoção, que dão a “cor necessária a personalidade”, e são a própria personalidade humana. O homem possui três partes importantes, que são o espírito, a alma e o corpo.

A alma humana contém a personalidade, e é através da personalidade que os seres humanos se expressam, esta expressão se manifesta por meio da mente, emoção e vontade. A personalidade é o canal que Deus expressa a sua vontade, a sua vida, a sua pessoa, de forma que a pessoa de Cristo seja manifesta SEM ANULAR QUEM SOMOS! Pois o objetivo de Deus não é destruir a personalidade humana, mas ser glorificado por pessoas que vivem pelos princípios de Cristo através da vida de Deus.

3 Se alguém quer...

No livro de Mateus, capítulo 16, versículo 24, encontra-se o excerto bíblico mais apregoado sobre o termo “Negar a Vida da Alma”, em que o Senhor diz “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Observem que o versículo começa com “querer” ir até o Senhor, ou seja, com “a vontade humana” possuindo a opção de decidir ir até o Senhor Jesus ou não, indicada pela conjunção condicional “Se”. Não significando, portanto, uma anulação da vontade humana, mas em um poder de escolha entregue pelo próprio Deus ao homem. Desta forma, a disposição de querer ir até ao Senhor deve surgir de uma escolha que é realizada pelo próprio homem. Na verdade quando nós queremos ir até o Senhor, se trata de uma vontade “Conjunta”, na medida em que o Senhor quer que nós queiramos/desejemos ir até Ele.

O Senhor Jesus não força compulsoriamente o ser humano a realizar a escolha de ir após Ele, pois se trata de uma decisão pessoal. Isto é reforçado no episódio da cura do cego Bartimeu (Mc 10: 51), quando o Senhor pergunta “Que queres que eu te faça?”, e Bartimeu responde: “Mestre, que eu torne a ver”. Certamente Bartimeu já tinha conhecimento de que o Senhor Jesus curava as pessoas, então, poderia ter pensado: Ou este homem é louco por fazer esta pergunta, pois sabe que sou cego, ou é cego. Entretanto, o Senhor nem era louco, e nem era cego, mas apenas respeitou a decisão que somente Bartimeu deveria tomar.
No versículo 24 “negar-se a si mesmo” implica em abrir mão do ego, ou seja, da vida natural ou anímica. No versículo 25 do livro de Mateus o Senhor diz: “Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida da alma por Minha causa, achá-la-á. – Versão Restauração. Quer dizer, quem quiser preservar o seu ego, que é parte da alma danificada pelo pecado, perdê-la-á, e quem perder o ego hoje (na era da igreja) por amor ao Senhor Jesus, ACHARÁ A SUA VIDA DA ALMA! (Lc 9:24; 17:33; Jo 12:25; 1 Pe 1:9), pois o problema na vida da alma é o ego. Pois o Senhor não quer destruir a alma do homem, mas salva-la: “Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a ruína, mas dos que têm fé para ganhar a alma” – Versão Restauração. A tradução para “ganhar a alma” também admite “preservação da alma”, que é uma recompensa para os que se submeteram ao trabalhar da cruz de Cristo que resulta em perder o ego, por receber mais da pessoa de Cristo: “obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1 Pe 1:9).
Assim, o negar a si mesmo, que é negar o ego, também utilizado por muitos cristãos como negar a vida da alma, não implica em o cristão ficar contínua e permanentemente sofrendo, como no ascetismo combatido por Paulo na carta aos Colossenses (Cl 2:23). Ou seja, como em um autoflagelo de o próprio cristão promover sofrimentos a si mesmo acreditando que isto produzirá amadurecimento na vida de Deus. O Senhor Jesus não deseja que os cristãos fiquem sofrendo, Ele não gosta de torturar os seus filhos como se fosse um sádico a todo o tempo punindo-os. Se o cristão continua sofrendo após dizer que foi crucificado com Cristo, é porque se encontra Vivo! Pois se tivesse morrido NADA deste mundo exterior o afetaria, pois estaria verdadeiramente morto com Cristo (Gl 2:19-20).

4 Conclusão

Vemos que o Senhor concede o livre arbítrio para o homem, ele não é um intruso na vida dos cristãos, pois Ele está a porta e bate; esperando que nós ouçamos a sua voz; e ceia conosco se nós realmente quisermos (Ap 3:20). Ele quer que nós sejamos vencedores na pessoa de Cristo, e quer saber se nós queremos! Ele não obriga ninguém a segui-lo, não ROBOTIZA ninguém, mas, aguarda ansiosamente que nós queiramos segui-lo. Portanto, “o negar a si mesmo”, não implica necessariamente em uma anulação da nossa vontade! Mas, em uma vontade CONJUNTA de Deus e do homem. É assim que a economia de Deus é cumprida, a vida de Deus cresce em nós de tal maneira que a nossa vontade é convergente com a de Deus, as vontades divino-humanas se afunilam; e o desejo do Senhor finalmente torna-se o nosso desejo, e o nosso desejo o Dele. “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará aos desejos do teu coração” (SL 37:4) e, por fim, os desejos de Deus e do homem se mesclam ao ponto de que o homem passa a desejar genuinamente a vontade de Deus. Esta é a maneira pura, terna e graciosa de em amor desejar a Vontade de Deus.
1 Introdução
Ao longo dos anos da minha vida cristã percebi que a expressão “Negar a Vida da Alma” é utilizada em muitas situações como uma anulação da vontade humana ou aniquilação da personalidade, e até mesmo negação desta última, alegando de forma simplista que a alma/personalidade humana não serve para a edificação da igreja. Devido ter notado a compreensão errônea acerca da referida expressão empregada por vários santos, fui motivado a mergulhar na palavra de Deus sobre o assunto e extrair as riquezas derivadas desta garimpagem na palavra. Vamos entrar agora na comunhão acerca do verdadeiro significado de uma terminologia que não é bíblica, contudo, o fato de não ser escritural não significa que não possua valor espiritual hoje na vida de cristãos do mundo inteiro. Destarte, vamos perceber nesta comunhão a realidade espiritual que podemos extrair do referido termo, pois embora não seja um termo bíblico a realidade espiritual expressa através da referida expressão é escritural.

2 As Três Partes do Homem: A Personalidade
O homem possui três partes importantes, que são o corpo, espírito e alma “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma, e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Ts 5:23). O corpo físico é a parte mais exterior dos seres humanos, onde é possível contatar o mundo físico, ele possui várias necessidades próprias da natureza humana e é com ele que servimos a Deus “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixões de Deus, que apresenteis os vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso serviço racional” (Rm 12:1) – Versão Restauração; e precisamos cuidar muito bem dele porque o corpo humano é santuário do Espírito Santo “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Co 6:19-20) – Versão Restauração; “Assim também os maridos devem amar a sua esposa, como a seu próprio corpo; quem ama a sua esposa, ama a si mesmo. Pois ninguém jamais odiou a própria carne; pelo contrário, nutri-a e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5:28-29) – Versão Restauração. Por isso, neste contexto, devemos amar a nós mesmo, na medida em que devemos amar o nosso corpo, pois é santuário do Espírito Santo!

O espírito humano foi formado dentro do homem pelo próprio Deus “(...) Fala o Senhor, o que estende o céu, fundou a terra e que formou o espírito do homem dentro nele” (Zc 12:1); e é um elemento usado para contatarmos a Deus e adorarmos a sua pessoa, pois “Deus é Espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:24); “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas orarei também com a mente; cantarei com o espírito, mas cantarei também com a mente” (1Co 14:15) – Versão Restauração. Claramente, observamos nestes versículos que a mente deve ser exercitada! Assim como podemos orar e cantar com o espírito, podemos orar e cantar com a com a mente.

A mente é o componente da alma com o qual pensamos “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb 2:14); este último versículo demonstra claramente que existe diferença entre alma e espírito. Devido ao pecado a mente está vulnerável a corrupção “(...) Porque, tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas” (Tt 1:15); os pensamentos humanos devem conter virtudes retas encontradas também no próprio Deus como verdade, respeito, justiça, pureza, amor, boa fama “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fp 4:8); e o Senhor ainda nos diz para pensarmos “nas coisas lá do alto não nas que são daqui da terra” (Cl 3:2); devido ao pecado a mente está sujeita a corrupção, contudo, o Senhor diz para não nos conformarmos com este século (ou era), mas para transformar-nos pela renovação de nossas mentes, pois, somente através da renovação da mente é que podemos experimentar qual é a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Rm 12: 2), por isso, precisamos que a paz de Deus guarde as nossas mentes (Fp 4:7). É na mente que estão as lembranças ou recordações (2 Pe 3:1-2); e por não entender a chamada língua estranha falada por alguns irmãos a mente pode ficar infrutífera (1 Co 14:14). Todos nós podemos e devemos usar as nossas mentes! Os únicos seres humanos que não usam a mente são os anencéfalos, e isto porque nascem sem cérebro (ou parcialmente sem cérebro), todavia até mesmo as pessoas esquizofrênicas (doentes mentais) usam a mente! Afinal de contas é com a mente que também oramos e cantamos “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas orarei também com a mente; cantarei com o espírito, mas cantarei também com a mente” (1Co 14:15) – Versão Restauração. A grande questão é que nós cristãos devemos andar e viver no Espírito (Gl 5:16,25), e para isto é necessário pôr a nossa mente no Espírito: “Pois a mente posta na carne é morte, mas a mente posta no espírito é vida e paz” (Rm 8:6) – Versão Restauração.

A emoção é expressa na alma humana através da alegria, tristeza, choro, pavor, frustração, o próprio Senhor Jesus teve várias das expressões emocionais como, por exemplo, na circunstância em que Ele chorou “Jesus chorou” pela condição de incredulidade das pessoas a sua volta por não conceberem no poder que Ele tem de ressuscitar Lázaro (Jo 10:35). E expressou a sua agonia em Lc 22:42-46 quando pediu para o Pai não permitir que ele passasse por este momento que estava lhe levando a tristeza ao ponto de suar sangue (momentos que antecederam a sua morte).

A vontade (I Ts 5:23) está relacionada com o desejo do ser humano, a necessidade intrínseca de obter, atingir ou alcançar um objetivo, de maneira consciente ou não. Portanto, está relacionado ao processo decisório, ao “livre arbítrio” (Dt 28), em que o indivíduo opta pelas escolhas possíveis de fazer ou não fazer alguma coisa; ou ao ato de julgar, opinar, ou sugerir. A resolução de qualquer assunto geralmente depende da vontade. O homem foi criado por Deus com mente vontade e emoção, que dão a “cor necessária a personalidade”, e são a própria personalidade humana. O homem possui três partes importantes, que são o espírito, a alma e o corpo.

A alma humana contém a personalidade, e é através da personalidade que os seres humanos se expressam, esta expressão se manifesta por meio da mente, emoção e vontade. A personalidade é o canal que Deus expressa a sua vontade, a sua vida, a sua pessoa, de forma que a pessoa de Cristo seja manifesta SEM ANULAR QUEM SOMOS! Pois o objetivo de Deus não é destruir a personalidade humana, mas ser glorificado por pessoas que vivem pelos princípios de Cristo através da vida de Deus. 

3 Se alguém quer...
No livro de Mateus, capítulo 16, versículo 24, encontra-se o excerto bíblico mais apregoado sobre o termo “Negar a Vida da Alma”, em que o Senhor diz “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Observem que o versículo começa com “querer” ir até o Senhor, ou seja, com “a vontade humana” possuindo a opção de decidir ir até o Senhor Jesus ou não, indicada pela conjunção condicional “Se”. Não significando, portanto, uma anulação da vontade humana, mas em um poder de escolha entregue pelo próprio Deus ao homem. Desta forma, a disposição de querer ir até ao Senhor deve surgir de uma escolha que é realizada pelo próprio homem. Na verdade quando nós queremos ir até o Senhor, se trata de uma vontade “Conjunta”, na medida em que o Senhor quer que nós queiramos/desejemos ir até Ele.

O Senhor Jesus não força compulsoriamente o ser humano a realizar a escolha de ir após Ele, pois se trata de uma decisão pessoal. Isto é reforçado no episódio da cura do cego Bartimeu (Mc 10: 51), quando o Senhor pergunta “Que queres que eu te faça?”, e Bartimeu responde: “Mestre, que eu torne a ver”. Certamente Bartimeu já tinha conhecimento de que o Senhor Jesus curava as pessoas, então, poderia ter pensado: Ou este homem é louco por fazer esta pergunta, pois sabe que sou cego, ou é cego. Entretanto, o Senhor nem era louco, e nem era cego, mas apenas respeitou a decisão que somente Bartimeu deveria tomar.
No versículo 24 “negar-se a si mesmo” implica em abrir mão do ego, ou seja, da vida natural ou anímica. No versículo 25 do livro de Mateus o Senhor diz: “Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida da alma por Minha causa, achá-la-á. – Versão Restauração. Quer dizer, quem quiser preservar o seu ego, que é parte da alma danificada pelo pecado, perdê-la-á, e quem perder o ego hoje (na era da igreja) por amor ao Senhor Jesus, ACHARÁ A SUA VIDA DA ALMA! (Lc 9:24; 17:33; Jo 12:25; 1 Pe 1:9), pois o problema na vida da alma é o ego. Pois o Senhor não quer destruir a alma do homem, mas salva-la: “Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a ruína, mas dos que têm fé para ganhar a alma” – Versão Restauração. A tradução para “ganhar a alma” também admite “preservação da alma”, que é uma recompensa para os que se submeteram ao trabalhar da cruz de Cristo que resulta em perder o ego, por receber mais da pessoa de Cristo: “obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1 Pe 1:9).
Assim, o negar a si mesmo, que é negar o ego, também utilizado por muitos cristãos como negar a vida da alma, não implica em o cristão ficar contínua e permanentemente sofrendo, como no ascetismo combatido por Paulo na carta aos Colossenses (Cl 2:23). Ou seja, como em um autoflagelo de o próprio cristão promover sofrimentos a si mesmo acreditando que isto produzirá amadurecimento na vida de Deus. O Senhor Jesus não deseja que os cristãos fiquem sofrendo, Ele não gosta de torturar os seus filhos como se fosse um sádico a todo o tempo punindo-os. Se o cristão continua sofrendo após dizer que foi crucificado com Cristo, é porque se encontra Vivo! Pois se tivesse morrido NADA deste mundo exterior o afetaria, pois estaria verdadeiramente morto com Cristo (Gl 2:19-20). 

4 Conclusão
Vemos que o Senhor concede o livre arbítrio para o homem, ele não é um intruso na vida dos cristãos, pois Ele está a porta e bate; esperando que nós ouçamos a sua voz; e ceia conosco se nós realmente quisermos (Ap 3:20). Ele quer que nós sejamos vencedores na pessoa de Cristo, e quer saber se nós queremos! Ele não obriga ninguém a segui-lo, não ROBOTIZA ninguém, mas, aguarda ansiosamente que nós queiramos segui-lo. Portanto, “o negar a si mesmo”, não implica necessariamente em uma anulação da nossa vontade! Mas, em uma vontade CONJUNTA de Deus e do homem. É assim que a economia de Deus é cumprida, a vida de Deus cresce em nós de tal maneira que a nossa vontade é convergente com a de Deus, as vontades divino-humanas se afunilam; e o desejo do Senhor finalmente torna-se o nosso desejo, e o nosso desejo o Dele. “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará aos desejos do teu coração” (SL 37:4) e, por fim, os desejos de Deus e do homem se mesclam ao ponto de que o homem passa a desejar genuinamente a vontade de Deus. Esta é a maneira pura, terna e graciosa de em amor desejar a Vontade de Deus.

Jesus explica a nós o que disse na Parábola do Semeador



O Semeador

Lucas 8:4-8 Mateus 13:3-7 Marcos 4:3-9



Ele lhes disse muitas coisas em parábolas. "Eis que o semeador saiu para semear.

4 Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho e os pássaros do céu vieram e comeram tudo.

5 Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra; logo brotaram, porque a terra era pouco profunda;

6 mas, quando o sol se levantou, ficaram queimadas e, por lhefaltarem raízes, secaram.

7 Outras caíram entre os espinhosos espinhos cresceram e as sufocaram.

8 Outras caíram na terra boa e deram fruto , uma cem, outra sessenta, outra trinta por um.

9 Quem tiver ouvidos, ouça !"






O Comentário de Jesus

( Mateus 13:18-23)


18 "Vós, portanto, ouvi a parábola do semeador.

19 Aquele que ouve a palavra do Reino e não compreende, porque o Maligno vem e se apodera do que foi semeado no seu coração, é o que recebeu a semente à beira do caminho.

20 Aquele que recebeu a semente em lugar pedregoso é o que, ouvindo a Palavra, logo a acolhe com alegria;

21 mas não tem raízes em si, é homem de momento: mal chega a tribulação ou a perseguição por causa da Palavra, ele cai.

22 Aquele que recebeu a semente entre os espinhos é o que ouve a Palavra, mas o cuidado do mundo e a sedução das riquezas sufocam a Palavra, e ele fica sem fruto.

23 O que recebeu a semente na terra boa é o que ouve a Palavra e compreende: então, ele dá fruto e produz, um cem, outro sessenta, outro trinta por um

terça-feira, 16 de outubro de 2012



Aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele (1 Co 6:17)

Mt 3:16-17; 2 Co 3:6


Hoje temos livre acesso ao Pai por meio da obra redentora na cruz, pela qual o Senhor nos abriu um novo e vivo caminho (2 Pe 1:4; Hb 4:16). Como vimos nesta semana, o óleo sagrado da unção era um composto de quatro especiarias de três medidas mais um him de azeite. O número um representa o Deus único, o número três simboliza o Deus Triúno, e o número quatro prefigura a criatura. Desse modo, Deus e o homem foram mesclados, misturados. Agora, após a encarnação, morte e ressurreição do Senhor, a natureza divina e a humana estão mescladas.

Além disso, pela morte e ressurreição, o Senhor se tornou o Espírito que dá vida (1 Co 15:45b). Isso quer dizer que, ao Espírito de Deus, simbolizado pelo puro azeite de oliva, foi acrescentada a obra redentora do Senhor por nós. Com tudo isso, o óleo da unção não é somente o azeite de oliva, mas outros elementos foram acrescentados. Com todos esses elementos acrescentados, ele se torna algo mais rico. Esse é o óleo da unção, o Espírito que habita em nós (Jo 7:39-40; 1 Co 6:17). Louvado seja o Senhor!
O Senhor Jesus, ao iniciar Seu ministério, precisava ser ungido, e isso ocorreu pela descida do Espírito em forma de pomba sobre Ele assim que saiu da água, após ser batizado por João (Mt 3:16). Uma vez ungido, isto é, comissionado, Ele se tornou o primeiro a exercer o ministério neotestamentário.

Portanto o primeiro ministro do Novo Testamento é o próprio Senhor Jesus Cristo. Ele é quem iniciou e quem faz a obra do ministério do Novo Testamento. Foi esse Senhor que, após morrer como o Cordeiro e ressuscitar como o Leão da tribo de Judá, abriu o livro e os sete selos em Apocalipse 5. Agora, uma vez que esse livro está aberto, teve início o Novo Testamento. Somente Ele é digno de abrir o livro. Sem tal Pessoa maravilhosa, ninguém se torna ministro. Todos nós, porém, que nascemos de novo e recebemos o Senhor, temos esse ministério e devemos exercê-lo por meio do Espírito que dá vida até a volta do Senhor.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

As Escrituras Sagradas - Testemunho

 Testemunho do Amor de Deus

O Senhor nos deixou através de Seus discípulos, os Seus ensinamentos, Suas Palavras. Enquanto estava presente, vivendo com eles, então estes iam escrevendo tudo, relatando as experiências que tinham com Jesus e os fatos e acontecimentos importantes que mais tarde nos seriam revelados para a nossa completa Salvação. As Escrituras Sagradas dizem que se tudo que aconteceu naquela época, envolvendo o Ministério do Senhor, tivesse sido escrito... os livros existentes não seriam suficientes.
Depois, quando o Senhor Jesus subiu para o Pai, então nos enviou o Espírito Santo, o qual, continuou a ensinar e revelar aos discípulos o que precisava ser passado adiante, por meio de um Livro chamado Bíblia, que é uma coletânea de tudo que eles anotavam e que os antigos profetas, homens escolhidos por Deus, já haviam deixado escrito para que não se perdesse ao longo dos séculos.




Hoje, todos temos acesso as Escrituras, mas, ainda lemos muitas coisas que nos trazem apenas conhecimento intelectual, não nos acrescentam vida, não nos conduzem a salvação que Cristo tem para nós.
No mundo em que vivemos, fomos criados e ensinados a desenvolver inteligência, a competir uns com os outros, a sermos superiores, não importando na maioria das vezes qual o preço a pagar por essa "vitória".

O mundo nos instiga desde pequenos a não perder, a não falhar, ser o mais forte, ser o melhor,... e para atingir tal nível,...
Será, que nisso tudo que vivemos para alcançar o troféu: Eu sou o Bom, conseguimos tempo para buscar a Deus? Em meio a tanta competição e uma busca frenética pelo sucesso, conseguimos ouvir a voz de Deus que está o tempo todo a nos chamar?
Será que por vontade nossa e determinação da nossa mente, paramos de ler tantos livros recheados de cultura e conhecimentos que podem nos conduzir a receber a glória dos homens e então dizermos a nós mesmos: agora vou parar com tudo isso e quero me voltar pelo menos por 1 hora a leitura que o Senhor Jesus me deixou, quero ver o que Ele hoje quer me ensinar?



Enquanto estamos no mundo e fazemos parte dele, ele vai nos tragando pouco a pouco, nem percebemos, nosso olhos, ouvidos e coração, estão totalmente fixados no que o Mundo pode nos oferecer, em nossa própria força, nosso poder de ser e criar e nossa independência.  Cremos nesse estágio que verdadeiramente somos independentes, que todos os caminhos nos levam à Deus, quando crescemos e passamos a ser o que o mundo chama de espiritualistas, então adquirimos uma nova crença: que ser bom e praticar o bem é a chave que abre a porta para o "paraíso"!

Fora da Palavra de Deus, existem muitas outras palavras. Ensinos, estudos, muitas são as letras que existem no mundo para alimentar o homem na sua fome espiritual.

A questão é: Ok, eu leio isso, eu leio aquilo, eu li aquele outro,... mas...e a Palavra do Senhor, eu já parei pra ler? Eu já tirei um tempo pra analisar, pra buscar o que tem nesse livro que é tão comentado, tão discriminado, tão lido, tão antigo,...
Tenho curiosidade para aprender tantas coisas, pra buscar o que é novo, pra querer entender o que ainda não sei e poder chegar à frente, estar atualizado, não ficar na fila daqueles que esperam as coisas acontecerem sem nunca darem o primeiro passo,... por que será que com relação à Bíblia eu penso diferente, sinto diferente,,,

Eu te digo: O mundo tem um governo espiritual, Jesus nas Escrituras, a mais de 2000 anos, já nos advertiu algumas vezes sobre isso. Esse governo, que nada tem de Deus, não quer que você, assim como não quis durante 40 anos, que eu me sentisse atraída por esse livro. Esse governo estabelece regras e conceitos no mundo, que nos afastam da Palavra.

Uma das maiores artimanhas desse governo é a religião: dizendo e estabelecendo no mundo por meio dos homens, que a Bíblia, ou, Sagradas Escrituras, ou que a Palavra, é uma religião, um livro religioso, com conceitos religiosos, criado e escrito por homens religiosos, ou, deixando no ar a dúvida: quem garante que veio de Jesus mesmo? Só com essa porção que o governo de satanás lança no mundo, nosso coração e nossa mente, já nos mantém a centenas de km de distância do que o Senhor tem para nós, afinal,” todos os caminhos nos levam a Deus” e esse negócio de religião,... cada um tem a sua, Deus é um só,.... 

Só no Senhor encontramos a verdadeira Liberdade!



Veja, analise, observa como é sutil, mas muito eficaz. E dessa forma deixamos de abrir o Livro. Criamos um preconceito velado, com cara de modernidade, liberdade de expressão, e vamos prosseguindo na nossa luta exaustiva pela sobrevivência, crendo que o importante é viver a vida.

Eu também achava tudo isso que escrevi. Lia de tudo. Buscava conhecimento e enriquecimento espiritual em toda parte. Sempre tinha um Curso novo nessa área da espiritualidade, um grupo que se formava para estudar os por quês e pra quês. Com o passar dos anos, a mente humana foi sendo refinada, as exigências aumentaram quanto às capacidades mentais, o homem evoluiu em termos sociais, e com isso, as ferramentas do inimigo de Deus para convencer os homens de que as Escrituras são palavras ultrapassadas, que hoje já temos livros e informações bem mais avançadas, também evoluiu, então surgiram novos estudos, novas práticas para se "alcançar a iluminação", e as religiões e crenças cresceram em toda terra, cada qual com as suas doutrinas, ensinamentos, deuses,... a Babilônia na atualidade,...

Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo, o Senhor nunca foi, não é e nunca será uma religião. O Senhor é Espírito e vida e não conceitos, crenças, doutrinas, conhecimentos,...

A Palavra de Deus, Bíblia, não importa o nome que vamos dar, não é um livro que pertence a uma religião. Não é um livro que ensina religião. Não são Palavras escritas para nos acrescentar conhecimento intelectual, mas Vida, e vida em abundância!

É diferente dizer que :algumas instituições religiosas fazem uso desse Livro.

É preciso vencer essa barreira, e mesmo sem entender o porquê, mesmo sem ter certeza do pra que, permitir que o Senhor se revele a você assim como fez comigo.

Quando decidi parar de crer no que o mundo me vendia todos os dias a respeito da Palavra, quando senti que não ia mais aceitar engolir o que o mundo queria que eu comesse todos os dias, deixando de lado aquele livro o qual eu abria de vez em quando só pra ler o Salmo 91, quando eu chorando falei: 

Senhor, eu não entendo nada do que essa gente que bate na minha porta fala sobre Ti, não sei bem o que querem me dizer, me parece meio religioso demais Pai, não sei no que isso vai dar, mas meu Deus, eu hoje resolvo parar com tudo, vou deixar de lado todos os estudos que estou fazendo, deixo de lado todas as minhas crenças sobre Ti, sobre a Bíblia, vou largar tudo, e o Senhor vai falar comigo, vai me guiar. Porque Pai, eu não sei quem tá certo nisso tudo, quem tá enganado, mas uma coisa eu sei, eu Te amo e sei que o Senhor me ama. 
O mundo tem me dito, que o Senhor Jesus, não cuida mais de mim, que não faz mais parte desse sistema que vivemos na terra, que temos hoje outros mestres, outros a quem recorrer, seres que intercedem por nós, que o Senhor é uma energia, que existem outras vidas,... muitas coisas tenho aprendido nessa vida sobre como funciona o mundo espiritual,...mas agora Senhor, nessa tarde, um homem esteve aqui em casa, me falou rapidamente do Teu amor por mim, da ilusão que estou vivendo, dizendo que é tudo obra do Teu inimigo, que o Senhor o mandou até aqui porque precisava falar comigo. Disse-me que ninguém, nem mesmo o Senhor me obrigaria a nada, mas que eu poderia escolher entre permanecer como estava e continuar minha busca, ou,.. escutar o Teu chamado e esperar pra ver o que o Senhor vai fazer na minha vida. Esse homem que ficou em casa por 15 minutos, me explicou rapidamente algumas coisas, fez uma oração em teu nome e se foi Pai. 
Após tantos anos chorando por achar que o Senhor não cuidava mais de nós, que tinha sido um homem que viveu aqui, morreu, e que estava cuidando de outras galáxias (doutrinas ditas como avançadas em termos de iluminação), ter a mínima possibilidade de estar enganada e ter o Senhor de volta, ahhh, isso era bom demais, então eu disse: Senhor não sei o que estou fazendo, mas nesse momento decido abrir mão de tudo e só te peço que cuide de mim.

Esse foi o dia mais feliz da minha vida.E como diz a Palavra teve festa no céu! O dia que o Senhor não só entrou na minha casa, mas veio habitar em mim. A paz, a alegria, o amor que senti naquele momento, são sem igual, nada é maior que o amor de Deus por nós. Esse amor verdadeiramente nos constrange, nos faz chorar gotas de amor.

Então o Senhor começou a avançar na minha vida, foi retirando os véus. Suas Palavras foram me limpando, seu Espírito me fortalecendo, conduzindo, revelando,.... e hoje estou aqui, escrevendo um pouco do que é o amor e a misericórdia de Deus.

O Senhor não dorme, para cada dia nosso, Ele tem uma porção de alimento.
Nesse caminho com o Senhor, existem etapas, fases, como numa escola onde vamos aprendendo e avançando nas séries. O Senhor está o tempo todo trabalhando em nós, nos aperfeiçoando, nos fazendo crescer em vida!

Por meio da Sua Palavra, recebemos todo o alimento que necessitamos para crescermos fortes e sadios.
Por meio da Sua Palavra, os mistérios que o governador desse mundo faz questão de esconder, nos são revelados.
Por meio da Sua Palavra, somos lavados, somos curados, libertos do mundo e do mundo que existe em nosso interior.
Por meio da Sua Palavra, as crenças, os conceitos e preconceitos, todos os enganos e ilusões que existem no mundo e que nos mantém aprisionados, vão caindo por terra, são desfeitos, anulados, mudando a nossa condição de escravos das trevas para filhos de Deus.

Nas Palavras que o Senhor nos deixou, encontramos as respostas que sempre buscamos, a verdade que nunca encontramos, a salvação do nosso espírito e da nossa alma.

Uma das Chaves que encontramos na Palavra e que só vamos conseguir entender depois de praticar é Invocar o nome do Senhor Jesus.
É isso mesmo, nunca haviam me ensinado isso, eu nunca tinha lido em lugar algum,..mas, o Senhor, os profetas e os discípulos nos ensinam sobre essa prática muitas e muitas vezes,...mas,..para o mundo, Invocar o nome do Senhor Jesus não é nada bom,...

Basta abrir a nossa boca e dizer: Oh Senhor Jesus!


Quantas vezes sentir de invocar, onde quiser, mesmo sem entender,...afinal, Jesus é o Senhor, e Ele sabe de todas as coisas.



Jovens Vencedores

O Jovem no espírito é mais que vencedor

Hoje, um grupo de vencedores está sendo preparado. São pessoas sob um treinamento intenso e, por vezes, duro. Talvez em sua escola haja vários deles, também em sua família e, com certeza, você é um deles. Jovem cristão, você é um representante da família e do povo de Deus. Ele conta com você para participar de uma prova que não apenas resultará em prêmio e coroação para aquele que vencer, mas também afetará para sempre a história do universo. A Bíblia nos fala da batalha do Armagedom, na qual, seguindo nosso Capitão, Jesus, o Verbo de Deus, conquistaremos a terra de volta para Deus (Apocalipse 19:11-21; João 1:1, 14). Aqueles que participarem desse evento serão vencedores e reinarão com Cristo no reino milenar (Apocalipse 20:4-6). Todos fomos convocados para participar dessa equipe vencedora. No entanto, é necessário atingir um nível mínimo em pelo menos três índices: misericórdia, graça e justiça.



Misericórdia

O Senhor nos elegeu antes da fundação do mundo (Efésios 1:4). Nossa eleição não depende de obras ou de qualquer característica de nossa personalidade e caráter. Não há nada que possamos fazer para anular essa eleição. Por outro lado, não há nada, nenhum ato, pensamento ou sentimento que possamos apresentar como motivo para termos sido escolhidos por Deus. Ele simplesmente nos amou. Fomos eleitos segundo a presciência de Deus. Ele sempre soube quem somos e o que fazemos e, ainda assim, antes da criação, nos amou e elegeu (1 Pedro 1:1-2). Isso é misericórdia.




Todos nós, filhos de Deus, somos alvo de tal misericórdia. O Senhor espera que cada eleito valorize sua eleição e viva de acordo com esse chamamento. Jovem, você não é mais comum. Você foi eleito e chamado. Por isso, Pedro disse, “Segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: sede santos porque Eu sou Santo” (1 Pedro 1:15-16).

Não nos tornamos santos, isto é, separados para Deus, de uma hora para outra. Não desanime. O Senhor quer fazer um contrato conosco: desde que queiramos, e permitamos, “Ele mesmo nos há de aperfeiçoar, firmar, fundamentar e fortificar” (1 Pedro 5:10). Se fecharmos o contrato, o Senhor proverá situações para sermos treinados, depurados, assim como o ouro é depurado pelo fogo (1 Pedro 1:6-7). Ele também nos dará a alimentação adequada, o genuíno leite da Palavra (1 Pedro 2:2). Além disso, seremos introduzidos no mais avançado e completo centro de treinamento: a vida normal da igreja (1 Pedro 2:4-9). Jovem, não despreze a misericórdia de Deus, feche logo o contrato! Para fechar o contrato e começar a desfrutar tudo o que o Senhor preparou, basta orar: “Senhor, muito obrigado por Tua misericórdia. Quero sempre ser grato pelo que fizeste para me socorrer. Mesmo não merecendo, mesmo sendo um pecador, Tu vieste aqui e morreste por mim. Que amor! Senhor, quero consagrar toda minha vida a Ti e sempre Te amar e servir”.




Graça

Uma vez que tenhamos vencido a primeira etapa – receber a misericórdia de Deus –, há mais uma prova: a salvação. Não é suficiente fechar o contrato com o treinador, precisamos começar a treinar. Nosso alvo, o fim de nossa fé, é a salvação de nossa alma. Mais uma vez, vencer não depende de quão capazes ou obstinados sejamos. Não basta querer. Aliás, um homem pode ganhar todo o mundo e ainda assim perder sua alma (Mateus 16:26). O Senhor disse que não há nada que possamos dar em troca de nossa vida. Não há nenhuma obra, nenhuma conquista, nada que, partindo de nós, resulte em salvação. Somos salvos tão-somente pela graça, mediante a fé. E isto não vem de nós. É dom de Deus (Efésios 2:8).


Em suas epístolas, Pedro fala da graça pelo menos dez vezes. Em todas elas, graça está relacionada a nosso relacionamento com Deus. Algumas vezes, Pedro fala da graça relacionada ao pleno conhecimento de Cristo (2 Pedro 1:2; 3:18). Obter graça depende de conhecer Cristo. Isto é, quanto mais tempo despendemos em oração, quanto mais lemos e praticamos a Palavra, mais graça desfrutamos. É como se a graça, que não depende de nós, fosse a comida na geladeira. Para desfrutar o rico suprimento dado por Deus, basta ir ao lugar certo, tomar e comer. Receber graça não depende de nós, mas desfrutá-la é nossa responsabilidade. Jovem, não se desvie do caminho da graça. Voltar-nos ao Senhor constantemente é a maneira de desfrutarmos Sua graça. Pois Ele concede Sua graça aos humildes (1 Pedro 5:5).




Justiça

Por fim, precisamos ser diligentes para confirmar nossa vocação e eleição, para não tropeçar em tempo algum. Dessa maneira, nos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pedro 1:10-11). Mas o que é o reino? Hoje, o reino é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). O mundo não pode ver o reino dos céus, pois este se manifestará quando Cristo vier, na revelação de Sua glória (1 Pedro 4:13). Mas nós podemos ver e viver a realidade do reino, a igreja (Mateus 16:18-19). Isso quer dizer que a vida do reino dos céus é a vida normal da igreja, e essa vida é uma vida de justiça, paz e alegria. Justiça é fazer a vontade de Deus. Fazer a vontade de Deus é fazer o que Ele quer fazer. O Senhor Jesus disse que Sua comida consistia em fazer a vontade do Pai e completar Sua obra (João 4:34). Deus tem uma obra; justiça é completá-la.

Para fazer a obra de Deus, precisamos fazer as coisas de acordo com a maneira Dele. Precisamos ter a paciência de Deus, a perseverança de Deus, o amor de Deus. Mas, como nós, homens pecadores, podemos ter os atributos de Deus? Pedro percebeu o caminho: fomos regenerados, recebemos a vida de Deus; agora, essa vida deve crescer em nós, a fim de que se manifeste Sua natureza. E a maior expressão da natureza divina é o amor (1 Pedro 1:3; 2 Pe 1:3-9). Assim, para confirmar nossa vocação e garantir nossa entrada no reino de justiça, precisamos permitir que a vida e a natureza de Deus cresçam e se expressem em nós. Isso significa que não apenas desfrutamos a graça, mas também somos transformados. Não apenas participamos das reuniões, das conferências, mas somos transformados em cada evento, em cada situação. Dessa maneira, nosso viver será cheio de frutos de justiça, dos frutos do Espírito, que são a expressão da natureza divina em nós (2 Coríntios 9:10; Gálatas 5:22; 2 Pedro 1:8). É assim que nos tornamos vencedores, filhos maduros, que cooperam com Deus: desfrutando misericórdia, graça e justiça.

A Palavra Revelada

O Ministério Neotestamentário e o Arrependimento:

Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos, aplanados; e toda carne verá a salvação de Deus (Lc 3:4-6a)
Mt 3:1-3; Jo 1:6-9, 19-23

Extraído do Livro: Alimento Diário - O Ministério que Seguimos e Praticamos.

Alimento Diário, Árvore da Vida, Dong Yu Lan, BookafeEmbora o Senhor seja o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e seus sete selos em Apocalipse 5, Ele é também um homem, que nasceu de Maria e, segundo a carne, é descendente de Davi(Mt 1:1; Rm 1:3). O Senhor precisou nascer de Maria a fim de se tornar um homem, ter a experiência do viver humano e ser tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado, a fim de se tornar o sumo sacerdote que pode compadecer-se de nossas fraquezas (Hb 4:15).

Jesus nasceu em Belém, numa estrebaria, e foi posto numa manjedoura (Lc 2:6-7). Mais tarde, quando o rei Herodes O queria matar, José foi advertido por Deus em sonho a fugir para o Egito, onde ficou até a morte de Herodes (Mt 2:13-15). Ao regressar do Egito, eles foram morar em Nazaré, uma cidade desprezada na Galileia (vs. 22-23). O Senhor passou por vários tipos de sofrimento em Seu viver humano. Ele conhece a natureza humana e sabe o que é ser um homem. Desse modo, hoje pode compadecer-se e ter misericórdia de nós. Ele sabe que muitas vezes pecamos, não porque queiramos, mas porque nossa natureza é caída. Ele é longânimo e espera por nosso arrependimento. Ao nos arrependermos, ganhamos um pouco mais da vida divina.

Antes de o Senhor iniciar Seu ministério terreno, houve uma obra de preparação. Precisamos lembrar-nos, como vimos na leitura de ontem, que o ministério está ligado à unção, à comissão. No Antigo Testamento, a unção era o derramamento do unguento sobre a pessoa que seria comissionada. No Novo Testamento, a unção é o derramamento do Espírito sobre alguém a quem é dado um ministério, uma incumbência. Vemos a unção do Senhor Jesus para iniciar Seu ministério no fato de o Espírito, em forma de pomba, descer sobre Ele após ter sido batizado por João Batista. Este foi o precursor que preparou o caminho do Senhor. Ele apareceu no deserto pregando o arrependimento e batizava as pessoas na água (Mt 3:1-2, 5-6). Esse batismo para arrependimento visava tratar com a vida da alma, terminando com o passado. Era uma preparação para Aquele que viria batizar com Espírito Santo e com fogo.

Ser o precursor do Senhor Jesus foi a parte que coube a João Batista no ministério neotestamentário. Essa era sua comissão e ministério. Como filho de sacerdote, João poderia continuar a obra do sacerdócio do Antigo Testamento, o ministério sacerdotal. Ele, porém, não fez isso; antes, foi escolhido por Deus para preparar o caminho do Senhor, caminho esse que introduziria o ministério do Novo Testamento.

Em seu ministério precursor, João Batista pregava o arrependimento para a vinda do reino dos céus (Mt 3:1-2). Naquela época os judeus aguardavam a vinda de um reino terreno, que os libertasse da tirania do governo romano. João, porém, não se referia ao reino terreno, e sim ao reino dos céus. Podemos aplicar isso a nós e aos irmãos a quem contatamos e de quem cuidamos, falando-lhes: “Deus deseja entregar o mundo que há de vir para ser governado por vocês. Vocês estão preparados? Vocês podem governar o mundo vindouro? Se hoje vivemos dominados por nossa vida natural, não poderemos governar no futuro”. Por isso, hoje, assim como João Batista, devemos fazer a obra de preparação para vinda da manifestação do reino e pregar: “O reino dos céus está perto, arrependam-se!”.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

As Escrituras Sagradas - Bíblia

Sagrada Escritura é o conjunto dos livros escritos por inspiração divina, nos quais Deus se revela a si mesmo e nos dá a conhecer o mistério da sua vontade. Divide-se em duas grandes secções: Antigo Testamento, que contém a revelação feita por Deus antes da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo ao mundo; Novo Testamento, que contém a revelação feita diretamente por Jesus Cristo e transmitida pelos Apóstolos e outros autores sagrados.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A Igreja em Itanhaém tem Boca, é Falante, está Sempre Invocando: Oh Senhor Jesus!!!


INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA DESFRUTAR A CRISTO COMO TUDO PARA A VIDA  DA IGREJA Ao invocar “Ó Senhor Jesus” podemos desfrutá-Lo como tudo, como cada ponto em 1 Corintios. Quando dizemos, “Ó Senhor Jesus!”, O desfrutamos como o fundamento. “Ó Senhor Jesus!”, e O desfrutamos como o primeiro, o segundo e o ultimo. “Ó Senhor Jesus!”, e O desfrutamos como comida e bebida. Temos que aprender a invocar “Ó Senhor Jesus!”.



O invocar “Ó Senhor Jesus” resulta em uma presença constante e calorosa dentro de nós. Quando invocamos o Senhor, tem uma presença divina dentro de nós que nos abriga e nos traz um gozo transbordante. Precisamos invocar o nome do Senhor durante toda a nossa ocupação, em toda ocasião e em todo lugar, com nossa boca, no espírito e no coração. Precisamos abrir nossa boca, exercitar nosso espírito e abrir nosso coração. Invocar o nome do Senhor é experimentar a Trindade divina.





Estamos edificando a arca, como Noé... Antes de construir a arca, ele tinha uma vida justa, era correto... mas a partir do momento em que o Senhor o deu uma visão ele viveu pra construção da arca, e quando ela ficou pronta, entrou na arca e veio o dilúvio. Da mesma forma nós, hoje, a partir do momento em que ganhamos uma visão, deixamos a nossa vida justa pra trás, passamos a viver pela edificação da igreja, e chegará o dia em que o Senhor irá voltar... Por isso, é muito importante buscarmos revelação diante do Senhor...





Zacarias - 13:9
E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O SENHOR é o meu Deus.